22 de nov. de 2008

COMPORTAMENTO

Resumo da apresentação de slides dos dias 10 e 17 de novembro

BEHAVIORISMO

Fundado por John B. Watson (saiba mais), o Behaviorismo se caracteriza como uma análise do comportamento, ou como uma teoria comportamental.

Logo, o objeto de estudo do behaviorismo é o comportamento: fenômeno observável diretamente e explicável como mera resposta do organismo a modificações ambientais ou a estímulos.

Watson tornou o comportamento um objeto observável, mensurável, de forma que seus experimentos pudessem ser reproduzidos, o que foi de grande valia para os estudiosos do assunto. Para ele, o comportamento deveria ser estudado em função de certas variáveis do meio.

Watson buscava a concepção de uma psicologia que tivesse a capacidade de prever (comportamentos esperados) e controlar.

Comportamento = Estímulos -> Reações
Estímulos são forças que provocam a atividade de nosso organismo e que geram nossas reações. Cada reação é originada por um estímulo distinto.

Estímulo -> Organismo -> Resposta

Depois de Watson, o estudioso mais importante a ser estudado sobre Behaviorismo é Skinner (saiba mais). Ele dividiu o estudo do comportamento em dois campos de pesquisa:
Exemplo de comportamento respondente: contração das pupilas na presença de forte iluminação.

Exemplo de comportamento operante: estudar para a prova visando alcançar boas notas (estímulo reforçador / reforço).

As conseqüências da resposta norteiam o comportamento. Elas são as variáveis de controle mais relevantes.

REFORÇO: toda conseqüência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta. Pode ser positivo e/ou negativo.
POSITIVO: evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz. Oferece algo ao organismo;

NEGATIVO: evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua. Permite a retirada de algo indesejável.

Exemplo de reforços: em uma caixa, um rato é confinado, e deixado sem água. Para consegui-la, ele deve acionar uma alavanca. Logo, o rato assimila que toda vez que desejar água deve acionar essa alavanca. Esse é um reforço positivo, já que fez com que o rato agisse como esperado.
Ao acoplar a esta alavanca uma corrente elétrica, toda vez que o rato tentava beber água, tomava um choque. Logo, este reforço negativo fez com que o rato desaprendesse a acionar a alavanca, pois passou a considerá-la como uma coisa nociva.

ESQUIVA: permite que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou diminua a magnitude do segundo estímulo. Exemplo: o som do motorzinho do dentista antecipa a dor que o paciente irá sentir e gera esquiva (quando há separação entre o estímulo condicionado e o incondicionado).

FUGA: processo semelhante ao da esquiva, em que o comportamento reforçado é aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento.

EXTINÇÃO: é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como conseqüência, a resposta diminuirá de freqüência e até mesmo poderá deixar de ser emitida.

PUNIÇÃO: envolve a conseqüência de uma resposta quando há apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente. Não é eficaz, já que não gera aprendizado.

DISCRIMINAÇÃO DE ESTÍMULOS: Saber se comportar em situações distintas. Uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro. Exemplo: como você se veste para ir a um churrasco em relação a como você se veste para ir a uma festa de gala.

GENERALIZAÇÃO: Quando um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar, mas diferente.



GESTALD

Entre o estímulo que recebemos e a resposta que emitimos, há um processo de percepção. Esse processo dá uma interpretação própria e uma resposta adequada. No behaviorismo, não há esse processamento, contudo as duas teorias se assemelham por terem o mesmo objeto de estudo: o comportamento.

Forças que regem a percepção: equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade. Ao se unirem todas essas forças, obtemos a Boa Forma.

Ao analisarmos uma situação, priorizamos alguns estímulos (figura) e negligenciamos outros (fundo).
Cada um tem uma interpretação diferenciada de cada estímulo, cada um destaca uma figura diferente, tornando todo o restante um fundo. Esse fundo, contudo, pode ter sido interpretado por outros como uma figura.

INSIGHT: Quando a relação figura/fundo se torna clara, sem que tenhamos feito nenhum esforço. São lampejos, idéias que vêm ao nosso consciente subtamente.

Nossa percepção é falha, não existe exatidão já que se baseia em nossa interpretação individual do mundo.



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